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Proposta: Apresentar dois textos que trabalham com um tema bastante comum, mas o trabalham de um modo que foge a esse comum. O primeiro deles é uma tela do pintor belga René Magritte, que imprimia em sua produção o ar realista e o fantástico, o sonho. O segundo Eu gosto mesmo é de gente chata. Ler, analisar e questionar quem eles são de verdade e não o que eles fazem. Fazer também uma analogia com o livro “Futuro da Humanidade”.Discussão feita, é hora de produzir!!! Desafiar e intigar os alunos com questionamentos: E você, consegue definir quem é? Chato ou bonzinho? Ou ainda não consegue se definir? Quem é você? Não estou perguntando o que você faz, mas quem você é. O que está na sua essência. Se você é lento para dizer quem é, na sua essência, como ousa julgar os outros? E aí, vai arriscar dizer quem és? Produzir o texto, gravar e editar no programa Audacity.


Eu, minhas qualidades e meus defeitos...


Muitas vezes me pego perguntando: quem sou eu? Qual é a minha personalidade? Tenho qualidade e defeitos? Realmente sei me definir? Garanto que muitos outros devem se perguntar o mesmo, quem sabe até mais que uma só vez.
Qualquer um que desafiado a apontar suas qualidades e defeitos vai fazer ressaltar mais um ou outro. Uma pessoa com várias qualidades tona-se legal, interessante. Muitas vezes, essa pessoa acrescenta mais qualidades do que as que de fato tem para acharem que ela é ainda mais “legal”. E há também a pessoa que diz não ter quase nada de defeitos para dar a impressão que é a melhor pessoa do mundo. É difícil falar dos próprios defeitos, pois ao parece que ao assumir, você está se auto-condenando. Por isso, na hora de falar sobre seus defeitos, há pessoas que preferem não comentar nada, outras apenas falam de alguns, e outras de nenhum. Dizer que não tem nenhum defeito é estar mentindo para si mesmo e achar que isso vai torná-la uma pessoa interessante, também é uma ilusão. Confuso? Parece, pois sempre é confuso falar de nossa própria personalidade. Ter coragem de dizer quem somos de verdade. Falar aquilo que muitas vezes escondemos de nós mesmos.
Para entenderem um pouco melhor, o que quero dizer é que muitas pessoas não agem do jeito que são. E que na hora de falarem sobre si, exageram, mentem, se iludem, pois, por muitas vezes, falam de uma pessoa que gostariam de ser e não de quem são verdadeiramente, na sua essência. Mas quem nunca agiu assim? Duvido que tenha alguém que não tenha, um dia, sonhado em ser aquela tal pessoa que admira tanto, e que é completamente diferente do que você é. Sonho... só sonho, porque lá no fundo você sabe que não vai conseguir realizar uma mudanças tão radical, afinal, cada um tem seu jeito de ser, de viver. Imagine se todas as pessoas fossem iguais, praticamente perfeitas, não teria graça não é? O importante é você conviver contigo mesmo e se aceitar do jeito que você é, buscando sempre melhorar, se valorizar, pois cada um tem sua qualidade especial.
Outra mania que quase todos têm é a de tentar dar aquela boa impressão quando conhece alguém. Todos querem conquistar pela simpatia, e muitas vezes se esquecem de mostrar o que são verdadeiramente. O que nós esquecemos é que a primeira impressão não ficará para sempre. E que as pessoas pensam de forma diferente a seu respeito, logo esta primeira impressão pode se tornar positiva para umas pessoas e negativa para outras. Posso afirmar que sou assim, tenho esse jeito, esse vício de ser educada e simpática com um recém amigo. Porém, como ninguém consegue manter essas atitudes o tempo todo, conforme o tempo passa me solto, me revolto mais, e os outros vão me conhecendo melhor e por optar por continuar gostando de mim ou não.
Eu me considero uma pessoa amigável. Adoro ter muitos amigos, gosto de estar sempre à disposição, de agradá-los, e também divertir todos sempre que possível. Se bem que tudo isso depende muito do humor do dia. Nunca consegui me ver sem aquela melhor amiga, a que sei posso contar a qualquer momento, a que mais confio. Sou muito insegura, tanto que às vezes deixo me levar pela opinião dos outros. Sempre soube que isso não é bom e que pode me prejudicar. Talvez seja o tal do medo que faça com que eu mude de opinião. Já tentei mudar, tentei não demonstrá-lo em minhas atitudes, mas no fundo, fica uma pontinha de insegurança, um pensamento negativo de que algo errado vai acontecer e me atrapalhar. Sei que com o passar do tempo, com a convivência com as pessoas, a adaptação ao novo, perderei este medo. Aliás, já perdi muitos medos, principalmente aqueles que me atrapalham e me prejudicam na escola. Se bem que até hoje sinto aquele medinho bobo de apresentar algo na frente da classe. Ser o principal alvo se atenção, dá medo. Todos me olhando... e então aparece aquele friozinho na barriga, ou aquele suor na mão. É o danado do medo ressurgindo... Mas, com persistência e determinação driblo o medo e aos pouco ele desaparece e dá espaço para a segurança. Posso dizer que já apresentei muitos trabalhos, porém este tal de medo não sumiu totalmente, ainda. Porém, ele não impede que eu seja uma aluna dedicada.
Eu gosto de estudar, não minto sobre isso. Quando é para estudar eu estudo, e o tempo para diversão fica para outra hora. Já optei muitas vezes por me divertir ao invés de estudar, mas se sinto que isso me prejudicou, tento recuperar o tempo retomando os estudos. Sempre consigo dar um jeito de me virar e a esperteza sempre presente em mim também. Sou engraçada, pelo menos eu acho. Quando é para brincar, brinco mesmo. Adoro ver os outros se divertindo comigo e até eu sendo o alvo da diversão, pois sei que isso faz com que eles gostem mais de mim. Sei que existem momentos que preciso ser séria, e sei exatamente qual é o momento que preciso me centrar. Nestes momentos percebo que às vezes sou até séria demais. Sou chata e tenho mania de criticar quem discorda de minhas opiniões. E olha que falo bastante, quando me sinto à vontade. Falo o que penso e com sinceridade. Aparentemente sou quietinha, acho que a maioria das pessoas me veem assim, mas na verdade, isso se chama timidez. Sempre a tive e ela me prejudica em muitas situações.
Uso máscaras, como todo mundo usa. Não me referindo à falsidade, não mesmo! Odeio falsidade, e não me conformaria em ter uma amizade com alguém deste tipo. Quando falo de máscaras, falos das muitas que todos nós precisamos usar no dia a dia em diversas situações. No momento que escrevo este texto, uso a máscara de aluna quem sabe de Renata de verdade. Sempre faço uso da máscara de aluna quando estou na sala de aula ou falando com um professor, já quando falo com meus pais, uso a máscara de filha, pois falo com mais intimidade. Confesso que às vezes tenho até vergonhas de falar com meus pais. Máscaras são necessárias, pois preciso de posturas diferentes dependo do lugar que estou ou da situação que estou vivendo. Ah, sou esportista. Sempre busco algo que me movimente, pois não gosto de ficar parada. Não consigo ficar sem praticar qualquer esporte por muito tempo. Quando meu humor não está bom, procuro praticá-lo com mais frequência, pois estimula minha autoestima e me sinto muito melhor.
Sempre fui apaixonada por animais e a natureza, isso não posso negar. Acho lindo ver o pôr-do-sol, colorindo o céu e algumas nuvens por perto. Fico fascinada ao ver como o cavalo corre, com o vento batendo nas crinas, e como corre com firmeza, com presença. Meu sonho sempre foi ter uma grande fazenda com muitos cavalos e outros animais. Adoro a vida no campo, mas confesso que não consigo viver sem a tecnologia.
Enfim, sou persistente. Não gosto de desistir de meus sonhos. Corro atrás de todos, e os que não conquistei até agora, continuarei batalhando para um dia concretizá-los, pois a vida continua e eu tenho muito que aprender. Quem sabe preciso até mudar meu jeito de ser com o passar do tempo. Por enquanto, a única coisa que sei é que sou ou acabei me tornando Renata, e sinceramente, gosto de quem sou... 
Por: Renata Fornari

5 comentários:

  1. REnata que intenso este texto, quanta emoção registrada aqui.

    Muito bem escrito, parabéns.

    Sandra Pierozan

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  2. É realmente devemos refletir sobre nossos defeitos e nossas qualidades, quem somos quem nos tornamos e em que podemos melhorar a cada dia, assim aprendemos a ser pessoas melhores.
    Muito bom esse texto,parabéns.


    Por: Karolay Urbanski Pistori

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  3. vanessa cristina telemaco borba - parana4 de julho de 2011 às 13:42

    Nossa eu adorei o seu texto porque eu me identifiquei muito com ele porque muitas vezes eu já me peguei com estes mesmos pensamentos , e também me preocupo muito com o que os outros pensão e não o que eu sinto ! parabéns

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  4. É Renata você parece ser uma pessoa muito segura e legal, eu li seu texto porque precisava de algo para abrir minha mente sobre defeitos e qualidades, tenho uma redação para fazer e preciso de ideias, como você mesmo disse a gente mesmo não consegue falar de nós mesmo, eu pelo menos não estava conseguindo falar sobre mim, mas agora vou tentar refazer o texto para quando for ir fazer a redação esta com a cabeça cheia de ideias

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  5. Nossa,genial esse texto.
    Esta ajudando meu filho fazer uma redaçao sob defeitos e qualidades.

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