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Uma rotina, um percurso


        Apreciar as coisas que acontecem ao nosso redor e que muitas vezes por causa da correria diária não tiramos o tempo para fazê-la é uma questão de recompensa para nós mesmos. Vivemos no meio de tumulto, da correria, do stress e não percebemos que a vida vai passando e as coisas mais simples são as mais belas.
Precisamos arrumar tempo para observar um lindo pôr-do-sol, o verde dos campos, o canto dos pássaros e até mesmo um dia de neblina; fazemos tudo tão automático, que parece que somos robôs, pois nossa rotina é muito semelhante a de uma máquina. Acordamos, trabalhamos ou estudamos, engolimos nossa comida sem se quer sentir seu sabor, vamos para casa conectar com o mundo, seja pela internet ou pelo programa da televisão. Deixamos de dialogar, e no final do dia, deitamos já pensando na rotina do dia seguinte.   
         Os dias vão-se somando e o nosso tempo diminuindo, bastaria alguns minutos diários para olharmos pela janela e visualizarmos os infinitos ângulos e formas que aparecem a nossa frente. Espetáculos que fazem parar o tempo, mas para isso precisamos administrar melhor nosso dia e deixar o lado material e investir no espiritual.
         Acordar pela manhã e perceber que o dom da vida é um presente, mas que precisamos viver intensamente e não só buscando o máximo, mas percebendo no mínimo também que há muito a ser apreciado, só assim sentimos a umidade da neblina, a euforia das crianças, agitação das ruas e o vento em nossa cara, com uma sensação de liberdade e não de incômodo.

Por: Raphael Tessari Lopes

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